Show do Scorpions amanhã.
Francamente, achei que estaria mais animada pra ir em um show de uma banda que eu gosto.
Depois de pensar bastante, analisar as coisas, não parece mais tão incrivelmente legal. Claro que eu não estou reclamando! Ainda é maravilhoso! Mas é que... eu achei que fosse ficar mais... ansiosa!
Porém, não me surpreende muito que eu não esteja espumando de felicidade. Na verdade, nos últimos dias, nada mais me surpreende, quando o assunto sou eu. Tenho tido oscilações de humor realmente incríveis e estranhas. O motivo para elas? Não faço idéia! Talvez seja só mais uma esquisitice minha se revelando.
Mas, analisando bem, sou uma garota de fases. Até minha cor preferida varia a cada dia! E os meus vícios também. O vício pelo blog, por exemplo, está passando.
Bom por um lado, ruim por outro.
Enfim, sem muito o que falar ultimamente. Ando muito apegada ao silêncio. Descobri que ele, muitas vezes, é mais gostoso do que as vozes cansativas das pessoas (inclusive a minha). Mas isso não significa, é claro, que eu não goste de ouvir as pessoas. Eu até gosto! Algumas tem vozes tão gostosas de se ouvir. Mas acontece que ando em uma fase mais "quieta no canto".
No mais, espero me divertir amanhã, lamento que meu niver esteja chegando, espero que os presentes recompensem! xD
sábado, 30 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Apenas mais um dia
Ela acorda, tenta colocar algo no estômago, sem muito sucesso. No almoço, também não se sai muito bem. Então ela decide imergir no mundo fantástico de seu livro para esquecer da vida real. Funciona. Por longas horas ela se perde entre florestas, casas e colégios que só existem nas páginas ásperas do livro.
Infelizmente ela é obrigada a voltar a olhar para o mundo no qual vive. Ela larga o livro sobre a cama e vai para suas obrigações. Mas apenas seu corpo estava lá. A mente esteve vagando durante todo o tempo. Todo o tempo ela esteve alheia às coisas que aconteciam ao seu redor. Não prestara atenção a nada do que lhe foi dito. Não ouvia nem mesmo suas próprias palavras, que ela só dizia quando julgava serem de extrema necessidade.
Ela vai até a janela e olha para o céu que escurecia rapidamente, depois para os carros passando na rua. Ela fecha os olhos e sente o vento bater em sua face, fazendo seus cabelos castanhos dançarem enquanto ela pensa sobre sua vida. Ela abre os olhos fitando as grades da janela e se lembra da prisão onde é obrigada a habitar.
Novamente ela fecha os olhos. Em uma alegria irônica e masoquista, ela percebe que se dá bem com a solidão. Apesar de se sentir carente algumas vezes, ela adora a morbidêz e o silêncio que a solidão proporcionam. Ela se sente bem assim. Ela compreende que ela não precisa esperar por alguém que faça a diferença em sua vida, ela mesma pode fazer a diferença em sua vida, se quiser.
Ela se afasta da janela, mas, por algum estranho motivo, continua a procurá-la com os olhos. Talvez para se lembrar de sua condição de prizioneira, talvez para tentar fazer seus pensamentos se organizarem, talvez simplismente para fitar o céu, que agora já seguia negro na noite fria.
Ela se senta em um canto, solitária. Fecha os olhos nervosa, desejando, com todas as forças que lhe restam, desaparecer. Ela abre os olhos e constata, decepcionada, porém nada surpresa, que seu desejo não foi realizado, então ela começa a pensar que talvez ela se sentiria melhor se parasse de respirar, e assim ela tenta executar essa última idéia desesperada, novamente sem sucesso.
Ela ri de sua tamanha insanidade, e então percebe que talvez sua prisão não sejam as paredes que a cercam, mas sim os sonhos que a inundam, que a prendem, que a sufocam. Sonhos que a enlouquecem, que não a deixam pensar. Sonhos dos quais ela simplesmente não pode se libertar.
Infelizmente ela é obrigada a voltar a olhar para o mundo no qual vive. Ela larga o livro sobre a cama e vai para suas obrigações. Mas apenas seu corpo estava lá. A mente esteve vagando durante todo o tempo. Todo o tempo ela esteve alheia às coisas que aconteciam ao seu redor. Não prestara atenção a nada do que lhe foi dito. Não ouvia nem mesmo suas próprias palavras, que ela só dizia quando julgava serem de extrema necessidade.
Ela vai até a janela e olha para o céu que escurecia rapidamente, depois para os carros passando na rua. Ela fecha os olhos e sente o vento bater em sua face, fazendo seus cabelos castanhos dançarem enquanto ela pensa sobre sua vida. Ela abre os olhos fitando as grades da janela e se lembra da prisão onde é obrigada a habitar.
Novamente ela fecha os olhos. Em uma alegria irônica e masoquista, ela percebe que se dá bem com a solidão. Apesar de se sentir carente algumas vezes, ela adora a morbidêz e o silêncio que a solidão proporcionam. Ela se sente bem assim. Ela compreende que ela não precisa esperar por alguém que faça a diferença em sua vida, ela mesma pode fazer a diferença em sua vida, se quiser.
Ela se afasta da janela, mas, por algum estranho motivo, continua a procurá-la com os olhos. Talvez para se lembrar de sua condição de prizioneira, talvez para tentar fazer seus pensamentos se organizarem, talvez simplismente para fitar o céu, que agora já seguia negro na noite fria.
Ela se senta em um canto, solitária. Fecha os olhos nervosa, desejando, com todas as forças que lhe restam, desaparecer. Ela abre os olhos e constata, decepcionada, porém nada surpresa, que seu desejo não foi realizado, então ela começa a pensar que talvez ela se sentiria melhor se parasse de respirar, e assim ela tenta executar essa última idéia desesperada, novamente sem sucesso.
Ela ri de sua tamanha insanidade, e então percebe que talvez sua prisão não sejam as paredes que a cercam, mas sim os sonhos que a inundam, que a prendem, que a sufocam. Sonhos que a enlouquecem, que não a deixam pensar. Sonhos dos quais ela simplesmente não pode se libertar.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
E viva a solidão!
Dia do solteiro! Esse povo não tem mais o que inventar ???
Mas, já que inventaram, e eu me encaixo perfeitamente bem na data, feliz dia do solteiro, e viva os sozinhos do mundo todo!
Aproveitando pra ressaltar que, apesar da minha carência incurável e da minha confusão de sentimentos em relação ao sexo oposto, estou bem no meu atual estado de solidão, e estou usando meu tempo só para me curtir mais, e fazer mais vezes as coisas que eu gosto de fazer sem alguém para me observar.
Notas:
- 16 dias para o show do Scorpions;
- 28 dias para os meus doces dezesseis.
Uma última observação irônica sobre o meu querido Orkut
"Sorte de hoje: Pare de procurar eternamente; a felicidade está bem ao seu lado"
Em qual lado, que eu ainda não vi? Será que estou cega?
Mas, já que inventaram, e eu me encaixo perfeitamente bem na data, feliz dia do solteiro, e viva os sozinhos do mundo todo!
Aproveitando pra ressaltar que, apesar da minha carência incurável e da minha confusão de sentimentos em relação ao sexo oposto, estou bem no meu atual estado de solidão, e estou usando meu tempo só para me curtir mais, e fazer mais vezes as coisas que eu gosto de fazer sem alguém para me observar.
Notas:
- 16 dias para o show do Scorpions;
- 28 dias para os meus doces dezesseis.
Uma última observação irônica sobre o meu querido Orkut
"Sorte de hoje: Pare de procurar eternamente; a felicidade está bem ao seu lado"
Em qual lado, que eu ainda não vi? Será que estou cega?
domingo, 10 de agosto de 2008
Eis a questão
Por que normalmente não nos contentamos com o que nos é dado? Por que temos o hábito de querer mais do que podemos ter?
Provavelmente isso deve ser algo natural no ser humano. Desde crianças, as pessoas já começam a querer mais do que as coisas que elas têm. Eu mesma, por exemplo, sempre queria comer do biscoito recheado que não tinha na lata de biscoitos, ou ter aquela boneca que eu vi em uma propaganda, e que por sinal nem era mais interessante que as muitas outras bonecas que eu já tinha. Algumas vezes minha vontade era feita, outras não. E cresci assim. Agora mesmo, quero um livro (Crepúsculo - Stephenie Meyer). Tenho outros livros incrivelmente bons aqui que ainda não li, mas, claro, eles não servem, porque eu tenho eles! Os livros que não tenho são gritantemente mais atraentes do que os que eu tenho.
E tenho certeza que não sou a única pessoa no mundo que é assim. Cansei de ver crianças, adolescentes, adultos, idosos, homens, mulheres, homossexuais e afins, descontentes com as coisas que possuem. Sempre falta alguma coisa para a nossa satisfação.
E o mais cômico dessa situação da existência humana, é que grande parte das pessoas, quando conseguem a "alguma coisa" que faltava, se esquecem dela e encontram "outra coisa" para se tornar objeto de desejo e barreira para a plena felicidade.
É, a vida é assim! Ou melhor, tornamos a vida assim!
Provavelmente isso deve ser algo natural no ser humano. Desde crianças, as pessoas já começam a querer mais do que as coisas que elas têm. Eu mesma, por exemplo, sempre queria comer do biscoito recheado que não tinha na lata de biscoitos, ou ter aquela boneca que eu vi em uma propaganda, e que por sinal nem era mais interessante que as muitas outras bonecas que eu já tinha. Algumas vezes minha vontade era feita, outras não. E cresci assim. Agora mesmo, quero um livro (Crepúsculo - Stephenie Meyer). Tenho outros livros incrivelmente bons aqui que ainda não li, mas, claro, eles não servem, porque eu tenho eles! Os livros que não tenho são gritantemente mais atraentes do que os que eu tenho.
E tenho certeza que não sou a única pessoa no mundo que é assim. Cansei de ver crianças, adolescentes, adultos, idosos, homens, mulheres, homossexuais e afins, descontentes com as coisas que possuem. Sempre falta alguma coisa para a nossa satisfação.
E o mais cômico dessa situação da existência humana, é que grande parte das pessoas, quando conseguem a "alguma coisa" que faltava, se esquecem dela e encontram "outra coisa" para se tornar objeto de desejo e barreira para a plena felicidade.
É, a vida é assim! Ou melhor, tornamos a vida assim!
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Tragédia Total
Lá estava eu, sentada no sofá da minha casa, admirando um anjo de olhos amendoados e tentando criar coragem pra dizer algo a ele. Sempre tive um abismo (no meu caso já não é mais uma queda) por olhos japoneses.
"Mas o que eu digo?" "E se eu disser algo que ele não goste".
Bom, não encontrei nada pra dizer, então fiquei calada, olhando discretamente pra ele e pensando .
Já se passavam de duas da manhã e eu percebi que, assim como eu, "meu" anjo de olhos amendoados estava com sono. Também, era de se esperar que ficassemos com sono após duas horas de baralho com mais uma galera que estava aqui.
Pensei em dar um sinal pra ele de que eu estava olhando pra ele, e que eu queria que ele olhasse (só olhasse não, na verdade) pra mim também.
"Mas e se ele me achar oferecida?" "E se ele me der um fora?"
Se tratando do sexo oposto, sou uma das pessoas mais tímidas e medrosas quanto se pode ser, e me detesto por isso.
Depois de muito tempo, criei coragem pra dizer algo.
Paty: Você está com sono ? *( melhor seria ter ficado calada)*
Anjo de olhos amendoados: Um pouco, e você?
Paty: um pouco, também
Anjo: quer fazer alguma coisa?
Paty: o que? *(sim, eu sou uma idiota)*
Anjo: sei lá, jogar truco.
Paty: com duas pessoas? é sem graça né?
Anjo: é verdade. *risos*
Depois disso conversamos outras coisas vãs, e ficamos calados. Eu, tentando criar coragem pra falar pra ele o que eu queria.
Bom, não consegui, e chegou a hora dele ir embora. Ele se levanta e vai se despedir das outras pessoas. Eu me levanto pra me despedir do pessoal que estava com ele e também estava indo embora. Alguns minutos depois ele vem se despedir de mim.
Anjo: Tchau, mocinha! *Sorriso e beijo no rosto*
Paty: Tchau. *(foi tudo o que eu consegui dizer depois de um "tchau, mocinha")*
Acompanho ele até a porta, tentando me manter normal.
Tchau, mocinha???
Tudo bem, ele é bem maior, e 6 anos mais velho que eu, mas não precisava de tanto!
Alguem aqui faz idéia de como é humilhante e doloroso ser chamada de mocinha por um cara com quem a gente adoraria ter um relacionamento ? Sei que não foi a intensão dele me deixar mal, até porque ele nem sabe que eu sinto algo por ele, e achou que me chamar de mocinha era uma forma de carinho, mas doeu!
O pior de tudo isso: acho que ele é comprometido, e está indo para fora do país.
Minhas chances com ele em porcentagem: 5 %, sendo bondosa comigo mesma.
Avaliação final quanto ao meu comportamento em relação ao sexo oposto: tragédia total!
"Mas o que eu digo?" "E se eu disser algo que ele não goste".
Bom, não encontrei nada pra dizer, então fiquei calada, olhando discretamente pra ele e pensando .
Já se passavam de duas da manhã e eu percebi que, assim como eu, "meu" anjo de olhos amendoados estava com sono. Também, era de se esperar que ficassemos com sono após duas horas de baralho com mais uma galera que estava aqui.
Pensei em dar um sinal pra ele de que eu estava olhando pra ele, e que eu queria que ele olhasse (só olhasse não, na verdade) pra mim também.
"Mas e se ele me achar oferecida?" "E se ele me der um fora?"
Se tratando do sexo oposto, sou uma das pessoas mais tímidas e medrosas quanto se pode ser, e me detesto por isso.
Depois de muito tempo, criei coragem pra dizer algo.
Paty: Você está com sono ? *( melhor seria ter ficado calada)*
Anjo de olhos amendoados: Um pouco, e você?
Paty: um pouco, também
Anjo: quer fazer alguma coisa?
Paty: o que? *(sim, eu sou uma idiota)*
Anjo: sei lá, jogar truco.
Paty: com duas pessoas? é sem graça né?
Anjo: é verdade. *risos*
Depois disso conversamos outras coisas vãs, e ficamos calados. Eu, tentando criar coragem pra falar pra ele o que eu queria.
Bom, não consegui, e chegou a hora dele ir embora. Ele se levanta e vai se despedir das outras pessoas. Eu me levanto pra me despedir do pessoal que estava com ele e também estava indo embora. Alguns minutos depois ele vem se despedir de mim.
Anjo: Tchau, mocinha! *Sorriso e beijo no rosto*
Paty: Tchau. *(foi tudo o que eu consegui dizer depois de um "tchau, mocinha")*
Acompanho ele até a porta, tentando me manter normal.
Tchau, mocinha???
Tudo bem, ele é bem maior, e 6 anos mais velho que eu, mas não precisava de tanto!
Alguem aqui faz idéia de como é humilhante e doloroso ser chamada de mocinha por um cara com quem a gente adoraria ter um relacionamento ? Sei que não foi a intensão dele me deixar mal, até porque ele nem sabe que eu sinto algo por ele, e achou que me chamar de mocinha era uma forma de carinho, mas doeu!
O pior de tudo isso: acho que ele é comprometido, e está indo para fora do país.
Minhas chances com ele em porcentagem: 5 %, sendo bondosa comigo mesma.
Avaliação final quanto ao meu comportamento em relação ao sexo oposto: tragédia total!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Only a moment
Sabe aquelas pessoas que são totalmente influenciadas pelo momento ?? Aquelas que, quando vêem o trailer de um filme e gostam, ficam empolgadíssimas pra ver o filme, mas que uma hora depois já nem lembram que assistiram ao trailer e nem que queriam ver o filme até que ouçam falar sobre o mesmo novamente ?
Sabe aquelas pessoas que, podem estar o mais feliz quanto é possível ao ser humano, mas que se assistem a um filme que possa parecer triste a elas (muitas vezes somente a elas), ou ouvem uma música um pouco deprimente, se deixam levar e ficam extremamente deprimidas, se esquecendo até que estiveram felizes há poucos minutos ?
Sabe aquelas pessoas que se deixam levar pelo momento, que conduzem suas emoções e seu estado de espírito pela situação presente em que se encontram?
É, não é muito legal ser uma pessoa assim. Uma pessoa assim nunca sabe quando vai ficar feliz, ou quando vai ficar triste, e nem o que fazer quando fica deprimida após ouvir aquela música melancólica que passou no rádio. E o pior de tudo é que algumas vezes as pessoas assim se desmancham em lágrimas sem mesmo saber o porquê. Não é nada legal ser uma "pessoa do agora". Muitas vezes ser assim nos leva a fazer coisas que não queríamos, e das quais vamos nos arrepender depois.
Sabe aquelas pessoas que, podem estar o mais feliz quanto é possível ao ser humano, mas que se assistem a um filme que possa parecer triste a elas (muitas vezes somente a elas), ou ouvem uma música um pouco deprimente, se deixam levar e ficam extremamente deprimidas, se esquecendo até que estiveram felizes há poucos minutos ?
Sabe aquelas pessoas que se deixam levar pelo momento, que conduzem suas emoções e seu estado de espírito pela situação presente em que se encontram?
É, não é muito legal ser uma pessoa assim. Uma pessoa assim nunca sabe quando vai ficar feliz, ou quando vai ficar triste, e nem o que fazer quando fica deprimida após ouvir aquela música melancólica que passou no rádio. E o pior de tudo é que algumas vezes as pessoas assim se desmancham em lágrimas sem mesmo saber o porquê. Não é nada legal ser uma "pessoa do agora". Muitas vezes ser assim nos leva a fazer coisas que não queríamos, e das quais vamos nos arrepender depois.
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