quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Manifesto pela vida lenta

Um monte de gente correndo para cá. Outro monte de gente correndo para lá. É o que se vê quando se olha para as ruas, e até para dentro das casas das pessoas.
Todo mundo vive com pressa para algo. Pressa para chegar em casa, para sair de casa, para arrumar a casa, para chegar no trabalho, para sair do trabalho, para terminar o ano, para entrar na faculdade, para sair da faculdade, pressa para tudo.
O resultado para tanta pressa é que as pessoas não mais curtem a vida. Apenas passam por ela, apressadas demais para ainda terem tempo de vivê-la.
Atualmente, essa vontade de concluir tudo rápido demais tem impedido as pessoas de sentirem o gosto do que comem, de saborear um refrescante suco de laranja no meio das tardes de verão, de olhar o pôr-do-sol, de sorrir para alguem na rua, e atémesmo de conhecer, conviver e amar outras pessoas. Somente quando é um pouco tarde demais, elas percebem que toda a urgência que tiveram foi inútl, e as fez perder a chance de aproveitar as coisas que realmente merecem atenção.
Como diz o velho ditado, a pressa é inimiga da perfeição, logo, se tivermos calma para solicionar os problemas poderemos raciocinar melhor, e as chances das coisas darem certo serão maiores.
Quando caminhamos de maneira mais lenta, temos tempo para dar e receber sorrisos, e para observar que, apesar das adversidades, há muitas coisas que valem à pena parar para ver, muitas pessoas que valem à pena conhecer, e tantas outras que valem à pena amar.
Se caminhamos devagar, temos tempo para ver a vida, e não apenas passar por ela.

Manifesto que fiz a mando do professor de português
Uma bela porcaria, mas levando-se em consideração meu nada invejável estado físico e psicológico, foi o melhor que consegui.

9 comentários:

Mariana Castro disse...

o mundo em que vivemos nos fazem ter pressa, e nós mesmos criamos toda essa coisa de que tem que ser rapido no mundo. É como á pergunta: "quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?"
no fundo no fundo, é tudo evolução ;)

Voltando ao assunto do meu post, eu sempre tive como ideia esses dois mundinhos, aquele que você vive com o resto das pessoas, e o outro onde só entra quem vc deixa e que se dê por contente se chegarem na portaria haushauhsaus
Eu particularmente tenhu um mundinho paralelo beem distante desse resto, bem escondido tambem, e modestia parte bem mais interessante do que esse geral, onde o maior problema é morrer por poluição ou por guerras que o EUA impõe.
falando em morrer voltamos á quele velho outro post... eu sempre acreditei que tem algo mais depois que agnt morre, seria realmente mto inutil viver e passar por tanta coisa pra simplismente acabar.

Meu, eu acho muito legal á tua maneira de pensar... e até acho que temos até que muita coisa em comum... (:

Beijos, booa sexta e fds ^^

Tânia N. disse...

Querida!
Amamos vida rápida...nada de vida lenta...rs!

O Profeta disse...

E se as ribeiras corressem para o alto?
As pedras ganhassem vida?
Os Deuses fossem de água pura?
O céu uma dor perdida?


Bom fim de semana


Mágico beijo

Anna Oh! disse...

Uai, eu gostei. Não menospreze, muita gente pode estar num dia em q ler isso é necessário. A que vos fala, por exemplo, vive a vida tão corrida que chega em casa e mal consegue dormir. E pensar em ir dosando a lentidão entre a pressa pode ser uma boa saída pra não viver no 220.
Bjinhus

Unknown disse...

Concordo que precisamos parar para retomar o folêgo de vez em quando mas não há nada melhor que o agito e termos sempre o que fazer.

meus instantes e momentos disse...

muito bom o post, muito bom teu blog. Parabens,
Maurizio

Mariana Castro disse...

Flooor... tem um meme pra vocÊ lá no blog ^^

Beijos

line disse...

oi :B
eu adorei o seu blog, e adorei o seu post.
seria bom se pudéssemos, simplesmente, fazer o relógio andar mais devagar.

xoxo

Anônimo disse...

O tempo é certo. Sempre corrido nos momentos de prazer. Talvez seja para nos mostrar que nem tudo são flores e que precisamos ver a vida por todos os ângulos.Viver a vida sem tanta ânsia é um bom começo.